Na decisão, juiza viu a necessidade da prisão para garantir a ordem pública e a instrução criminal.
O Tribunal de Justiça do Pará, por meio da Vara de Plantão da Comarca de Barcarena, determinou a prisão preventiva do casal Mateus Gonzaga Alencar Mendes e Milena Furtado Santos, por suspeita de participação na morte da agente de portaria Marciele Lopes Ferreira. O corpo da vítima foi encontrado no último domingo (26) dentro de um barril, na área da empresa MS Terraplanagem, em Vila do Conde.
A decisão atende a um pedido da Polícia Civil, com o parecer favorável do Ministério Público.
Ontem, Mateus e Milena se apresentaram e prestaram depoimento na delegacia da Vila dos Cabanos e negaram o crime. Em seguida, foram liberados, mas enfrentaram a pressão de familiares de Marciele que foram para a frente da unidade policial pedir justiça. Tempo em que chegaram novos fatos e provas sobre o caso, pois a investigação do caso, muito bem conduzida por uma equipe de delegados da polícia civil de vila dos cabanos, está em andamento. A Polícia trabalha com três hipóteses sobre a motivação do crime. Um deles é de crime passional.
A outra motivação seria a posição da vítima diante de procedimentos ilícitos que poderiam estar ocorrendo dentro da empresa Barra, que presta serviço para a MS, em Vila do Conde. A Polícia também pediu a prisão de Walter Gonzaga Souza, tio de Mateus, e de um adolescente de 17 anos, das iniciais K.C, que prestava serviço na empresa Barra, mas a justiça negou a prisão preventiva, por falta de elementos suficientes que envolvessem ambos na cena do crime.
No despacho que mandou prender Mateus e Milena, a juíza de plantão justificou que, para garantir a ordem pública e a instrução criminal é "mais que evidente que a custódia dos acusados se faz necessária". A juíza determinou ainda a audiência de custódia do casal para essa terça-feira, 28, ao meio-dia, bem como também determinou à Secretária de Administração Penitenciária que os presos fiquem em celas separadas.
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