POLÍCIA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO

SUPOSTO ATAQUE EM ESCOLA DE VILA DO CONDE EM BARCARENA FOI FORJADO PELO PRÓPRIO ALUNO

Responsável por mensagens ameaçadoras disse na delegacia que tudo não passou de brincadeira. Mesmo assim, aluno foi suspenso por tempo indeterminado.

Por Evandro Santos

06/04/2023 às 10:53:20 - Atualizado há
Escola Estadual Padre Delgardes | Vl do Conde | Barcarena

Uma suposta tentativa de ameaça contra a Escola Estadual Padre José Delgardes, que fica na rua Santarém, em Vila do Conde, gerou medo em professores, pais de alunos e aos próprios alunos do estabelecimento de ensino.


Nesta semana notícias de que haveria um ataque no local promovido por próprios alunos da unidade escolar. O caso foi parar na Polícia.


Após o registro de boletim de ocorrência feito pela direção da escola, o delegado Guilherme Traldi da Vila dos Cabanos intimou o adolescente que seria o responsável pelo suposto ataque para prestar depoimento. O aluno compareceu à delegacia acompanhado dos pais. Mas ele apontou outro estudante como autor das mensagens ameaçadoras.

O segundo adolescente também foi à delegacia com os pais e lá foi constatado que o adolescente teria mesmo produzido conversas em grupo de celular, mas não para atacar a escola, mas para atingir um outro colega por causa de bullying.

Para o delegado, as mensagens de ataque foram simuladas pelo próprio aluno para impressionar quem praticava o bullying. Este chegou a criar um WhatsApp (perfil fake) para "conversar com ele mesmo" e simular que estaria tramando o ataque com outra pessoa.


Ou seja, o que parecia uma ameaça, segundo o aluno, não passou de uma brincadeira de mau gosto. Mesmo assim, a Polícia Civil fez um boletim de ocorrência circunstanciado e encaminhou o caso para o Ministério Público do Estado. Por precaução, o aluno foi suspenso da escola por tempo indeterminado.


ORIENTAÇÃO - O delegado Guilherme Traldi esclareceu que não havia um grupo envolvido na divulgação das mensagens de cunho ameaçador.

"Havia apenas um aluno envolvido e ele negou que iria realizar qualquer tipo de massacre na escola. Ele tinha um problema maior com um colega que ficava zoando ele! Não havia qualquer referência nazista ou grupo relacionado ao nazismo no celular do adolescente", disse Traldi.


A autoridade policial recomendou o combate às mensagens que podem causar alarme na população.

"Orienta-se para que não se saia compartilhando informações que provoquem alardes desnecessários, devendo qualquer fato desta magnitude ser comunicado imediatamente às autoridades policiais para que tomem as medidas cabíveis", orientou o delegado.
Fonte: Portal do Carlos Baía
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